quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A Game of Thrones: Genesis não empolga
Mas como pode não empolgar? Tem até dragões voando no céu! (ver acima)
Entre as dezenas de formatos possíveis e imagináveis para um jogo ambientado no mundo de fantasia medieval de Westeros, da série literária "Uma Canção de Gelo e Fogo", escrita por George R.R Martin, e que até virou uma série de TV de sucesso, a escolha não foi feliz.
Era para ser um jogo de estratégia em tempo real, lembrando títulos como Warcraft, Age of Empires e Command and Conquer (yeah!), mas não passa de uma sombra destes. Os recursos são obtidos através de alianças formadas com diversos pontos do cenário, mas que podem facilmente ser quebradas, manipuladas ou tornarem-se espiãs de seu inimigo. Até aí, o clima de GoT está coerente. Mas e a ação?
Em jogos de RTS, alguns preferem brincar se Sim City ao invés de ver o sangue, e, infelizmente, é isso que você é obrigado a fazer neste título. Muito tempo é utilizado acumulando "Prestígio" e as poucas batalhas são extramente desanimadas e lentas. Nem os gráficos ajudam.
Mesmo sob orientação do próprio autor da saga, o jogo captura parte do clima da "Canção" e pode agradar alguns fãs dos livros, mas não tem algo que motive o público gamer. Poderia ser épico, mas acredito que não vai decolar.
Fontes: Eurogamer, Cyanide
A Game of Thrones: Genesis não empolga
2011-10-06T10:52:00-03:00
Arthur Cavalcanti
Cyanide|PC|rts|
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